Amor bandido
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Quando me olhas com desejo
quando tuas mãos percorrem meu corpo
fazendo minha pele arrepiar
minha alma extremeser no infinito arfar.

A fera que se esconde em mim se mostra,
reage, age, busca cada milímetro de ti,
te cheira, lambe, confunde teus sentidos,
provocando teus gemidos.

São bocas, pernas, mãos, braços que de procuram,
balbuciando palavras aos ouvidos,
palavras indecentes, sem juízo instigando a libido,
num misto de sussurros e gemidos.

O lá fora não existe, existimos nós,
num desejo que chega às raias da loucura,
dois pervertidos, cavalgando sem destino,
amados e amantes, fundidos nesse amor bandido.
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ÐäMå Ðë ÑëG®ö

Apenas uma mulher que já riu, amou, se entregou e chorou.
Escrevo apenas o que sinto. Muito longe de ser uma poetisa, sou alguém que apenas sente!


 

Dama De Negro
Enviado por Dama De Negro em 26/04/2008
Reeditado em 18/05/2012
Código do texto: T963605
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