Poesias e canções
Muitos amaram antes de nós
Sei que não somos novos
Nas cidades e florestas outros vagaram e
Sorriram como eu e você.
De manhã longe de tudo
Nossos beijos profundos e mornos
Seus olhos são suaves e tristes
Retalham minha pele bárbara
Forçam a gravidade ir embora.
O Sono profundo altera meus sentidos
Sua cabeça sobre o travesseiro
Uma mansa chuva adormecida em águas fechadas
Enquanto as ondas beijam a praia.
Amor que se perde dentro de nós.
Como é difícil Dizer isto a você
Que de amor nunca fala
Talvez porque tem medo como eu
De uma resposta que
Ainda não sabe qual é
Tenho mantido fechado dentro de mim
Um amor que não sei
Mais esconder por que
Agora ele precisa também de você
Essas canções não se escrevem
Mas nascem por si
Essas canções bastam se colher
Essas canções são ciganas
Que roubam poesias
São coisas que acontecem
Existe uma também para você
Cada dia em torno de nós
Calo e as escrevo em reverência
A todas estas coincidências.
Aguardo seu comentário. Não apenas sobre como esse texto está escrito, isso também é muito importante e ajuda-me a sempre melhorar minhas letras. Mas, o que realmente me interessa é a relação entre o texto, como obra viva e independente, e você, leitor. A que ele o remete, como, por que? Essa é a beleza de um texto: um sentimento meu cristalizado, conecta-se a um sentimento seu e, assim, torna-se um sentimento universal.
Obrigado.
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