COMO UM VENTO



Como um vento veemente
Na floresta sempre a zunir
Meu pensamento continuadamente
Voltado para você está a me conduzir.

Minha emoção não tem mais fim
Às vezes não sei quem sou para mim
E como o grande ruído do vento
Nem sempre me traz contentamento.

No fundo da minha imaginação
Há grandes sons de folhas a sacudir
Dou então vazão a minha solidão
E choro ao ver-te sempre partir.

Não culpo o vento por minha tristeza
Não culpo a floresta por existir
Culpo meu coração por esta grandeza
De abrigar um amor que esta a sucumbir.


ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 25/04/2008
Código do texto: T961801