Despida de emoções...
Sob a luz tênue do clarão da lua, lembranças nulas desencontradas que encena a mente.
A distância separa o tempo na curva do arco-íris, despida de emoções, que oprime o peito cativo, arrastam-se atrás da correnteza, no mar de tristeza escorre meu lamento.
Viajo para outras eras, nos templos da antiguidade, meu pensamento vaga entre as paredes que escondem seus segredos.
Ofusca a imagem perdida nos olhos da fantasia em meus devaneios, trilha sonora de uma vida.
Adentrou em minh ´alma, a chama quente do amor, entrelaçados em frias névoas da madrugada.
Paro no tempo, em silêncio, procuro deixar minhas mágoas no deserto, de peito aberto vagando em emoções.
Trazendo nas mãos o gesto singelo, nas esquinas esquecidas, no lirismo das palavras.
Escrito em 19.11.2005.
Por Águida Hettwer