Sob a bruma do olhar...
Caminho em trilhos a ser desbravados, aragem suave da mata, folhas das árvores balançam na sintonia do vento, chuva mansa no entardecer, o cheiro que exala a terra úmida, vou tecendo memórias, contando histórias que outrora vive.
Do velho casarão à beira da estrada, meu pensamento vaga, árvore centenária com musgos desprendendo ao chão, canto dos pássaros em revoada, adornando o céu azul.
Na cadeira de balanço descanso...
Vento Minuano assovia uma canção, regato de águas claras espelho de minh´alma, sob a bruma do olhar, vagando ao longe, em terras distantes, sabor de saudades emana do peito sem demora.
Escrito em 22.11.2005.
Por Águida Hettwer