LÍRIOS DOURADOS








Durma teu sono de pedra
Escorras pelas as crateras
Os estilhaços dos vidros coagulados
Guarda o teu perfume na ânfora dos divinos
Se bem te conheço
Ressurjas das cinzas...
E desnuda os rios e mares
E sob a espiral do tempo
Conjugas o verbo amar
Que quando brotar do chão o trigo...
Seja triunfante a tua vinda a terra
Expostas em uma corbelha de lírios dourados.