Frio na Alma

Muito gélido chora a aurora na alfombra

De marfim fragmentado de lembranças

Onde arrolo suave do adormecer animicida

Desmorona a ultima lágrima da alma galerna

Caindo devagar no rorejar dos prantos de amor

Divagando húmil o intimo exânime da saudade

Mesmo os arautos de primaveras abissais caindo

Como rosas de lágrimas poéticas,não dói tanto

Quanto o tempo vazio no alcândor frio da alma.