Suspiro da Carne

Na sombra da noite,

arrasta-se o tempo...

Serpente dos ponteiros,

ignorado em nosso momento.

A meia-noite,

cobre os lençóis...

Os olhos fechados,

saudam prazer e redenção.

Os suspiros

embriagam o receio,

fazendo de teus anseios

o dono da minha razão...

Na palma das mãos,

dispo teus mistérios...

Me liberto neste abismo

de amor e tesão.

Me cubro de tua carne nua,

desenho meu desejo em teu corpo...

Nos teus braços me faço única.

Aos poucos me rendo,

entrego meu eu ao teu...

O ápice que explode em mim

findo em um verso, à muitos, insano

não há outro, além de ser... te amo.

"A você que me faz aprender, a cada segundo junto a ti, o que é amar."

Débora Castro
Enviado por Débora Castro em 18/04/2008
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T951166
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