Suspiro da Carne
Na sombra da noite,
arrasta-se o tempo...
Serpente dos ponteiros,
ignorado em nosso momento.
A meia-noite,
cobre os lençóis...
Os olhos fechados,
saudam prazer e redenção.
Os suspiros
embriagam o receio,
fazendo de teus anseios
o dono da minha razão...
Na palma das mãos,
dispo teus mistérios...
Me liberto neste abismo
de amor e tesão.
Me cubro de tua carne nua,
desenho meu desejo em teu corpo...
Nos teus braços me faço única.
Aos poucos me rendo,
entrego meu eu ao teu...
O ápice que explode em mim
findo em um verso, à muitos, insano
não há outro, além de ser... te amo.
"A você que me faz aprender, a cada segundo junto a ti, o que é amar."