Deitado em minha rede com os olhos no infinito do horizonte
Chamou-me a lua, companheira querida das noites perdidas,
Estava rubro o seu olhar, não frio como antes, mas acalorado,
Chegou-me aos ouvidos sussurrando palavras apaixonadas.
Falou-me baixinho com voz rouca e suave confidenciando
Enquanto tuas faces raspavam as minhas atiçando meu desejo,
Era uma voz delicada e das mais belas dos cantos de mulher,
Os lábios tocavam as orelhas enquanto falava deixando-me brasa.
- Querido poeta que contas as histórias de meus passeios,
- Amado observador dos meus desfiles pelo manto do céu,
- Acalorado senhor das letras que desenha-me em teu papel,
- Ama-me...possua-me...toma-me como tua...nessa noite.
Lua. Como posso tomá-la para mim? Amo-te. Mas, tomá-la?
Canto tua beleza em prosa e em verso, em trova e em frases,
Tens cativo meu coração em todo luar que presenteia aos céus,
Porém, destolda o sentido de teu pedido e perceberás o impossível.
- Abraça-me ... meu poeta. Abraça-me forte em teus braços,
- Sou tua, inteira tua, para beijar-me a boca apaixonada,
- Vem...tenha-me em teu peito, tenha-me em tuas mãos,
- Apaixonei-me perdidamente pelos cânticos para mim cantados.
Querida dama do céu negro infinito com as estrelas dançando
Que vaga solitária esfregando-se nas nuvens e soprando a brisa,
Deliciosa luz de penumbras que cria os momentos de romance,
Sou eterno apaixonado desde a infância sempre a admirando.
- Então amado de minha alma. Toma-me como tua,
- Sou mulher madura de fortes sentimentos e quentes emoções,
- Tenho o prazer para oferecer, o lírico em meu ser, a poesia,
- Sou completa para ti, nada te faltarás junto ao meu amor.
Ah, adorada menina que brinca com meus amores
Que canta uma música deliciosa que gosto de ouvir,
Faça-me tornar um astro para ao teu lado servir
E junto à ti vagar pela abóbada celeste, nosso ninho.
Do infinito do céu, em fortes trovões, raios cortaram o negro do véu da noite. Ventos fortes e frios cortaram-me a pele. Abriu-se no negro do manto celeste uma luz forte e branca. Nuvens pesadas e negras formaram-se num alvoroço tufão. Um raio ofuscante foi lançado sobre mim. Transformou-me em sol.
- Querida Lua. Sou astro, sou Sol. Venhas ao meu encontro.
- Meu querido. Agora vives durante o dia, enquanto eu vivo durante a noite. Fomos separados pela força cruel da natureza, que ciumenta o tomou de mim.
Chamou-me a lua, companheira querida das noites perdidas,
Estava rubro o seu olhar, não frio como antes, mas acalorado,
Chegou-me aos ouvidos sussurrando palavras apaixonadas.
Falou-me baixinho com voz rouca e suave confidenciando
Enquanto tuas faces raspavam as minhas atiçando meu desejo,
Era uma voz delicada e das mais belas dos cantos de mulher,
Os lábios tocavam as orelhas enquanto falava deixando-me brasa.
- Querido poeta que contas as histórias de meus passeios,
- Amado observador dos meus desfiles pelo manto do céu,
- Acalorado senhor das letras que desenha-me em teu papel,
- Ama-me...possua-me...toma-me como tua...nessa noite.
Lua. Como posso tomá-la para mim? Amo-te. Mas, tomá-la?
Canto tua beleza em prosa e em verso, em trova e em frases,
Tens cativo meu coração em todo luar que presenteia aos céus,
Porém, destolda o sentido de teu pedido e perceberás o impossível.
- Abraça-me ... meu poeta. Abraça-me forte em teus braços,
- Sou tua, inteira tua, para beijar-me a boca apaixonada,
- Vem...tenha-me em teu peito, tenha-me em tuas mãos,
- Apaixonei-me perdidamente pelos cânticos para mim cantados.
Querida dama do céu negro infinito com as estrelas dançando
Que vaga solitária esfregando-se nas nuvens e soprando a brisa,
Deliciosa luz de penumbras que cria os momentos de romance,
Sou eterno apaixonado desde a infância sempre a admirando.
- Então amado de minha alma. Toma-me como tua,
- Sou mulher madura de fortes sentimentos e quentes emoções,
- Tenho o prazer para oferecer, o lírico em meu ser, a poesia,
- Sou completa para ti, nada te faltarás junto ao meu amor.
Ah, adorada menina que brinca com meus amores
Que canta uma música deliciosa que gosto de ouvir,
Faça-me tornar um astro para ao teu lado servir
E junto à ti vagar pela abóbada celeste, nosso ninho.
Do infinito do céu, em fortes trovões, raios cortaram o negro do véu da noite. Ventos fortes e frios cortaram-me a pele. Abriu-se no negro do manto celeste uma luz forte e branca. Nuvens pesadas e negras formaram-se num alvoroço tufão. Um raio ofuscante foi lançado sobre mim. Transformou-me em sol.
- Querida Lua. Sou astro, sou Sol. Venhas ao meu encontro.
- Meu querido. Agora vives durante o dia, enquanto eu vivo durante a noite. Fomos separados pela força cruel da natureza, que ciumenta o tomou de mim.