*NÃO, NO MOMENTO NÃO*
Doeu o seu adeus, quando disse que não mais me amava...
E não pude acreditar, relutei em ter que aceitar...
Tentei ser forte e suportar, nó na garganta, olhos lacrimejados...
Parti levando o amor que sentia, ferido pela rejeição...
Acostumado a caminhar junto de você, jurei aprender a andar sozinho...
Ilusão ou algo assim, seu cheiro, seu gosto, estava vivo em mim...
Sonhos, juras de amor, nó na garganta...
Uma pergunta sim, Por que não me deixa te fazer feliz?
Sucumbido pela sua ausência, este amor insiste, persiste, vive...
Tento mata-lo, sufoca-lo, luto, mas ele é mais forte...
Traio-me pensando em você, vacilo e me pego recordando...
Não, não quero, não posso, mas a lágrima rola a face...
Órfão de uma paixão, saio à procura da vida, mas que vida se ela é você...
Acabo voltando ao meu encontro, à minha dor, só estou...
Como um drogado tento fugir da dor, sair do vício do sofrimento...
Vou vivendo cada dia na esperança de nunca fraquejar, ledo engano.
O desejo proibido insiste em querer gritar, explodir, não é fácil conter...
Repreendo-me, sofro e choro calado, insisto persisto na dor do abandono...
Sensibilidade masculina exposta à flor da pele, coração retalhado..
E mais doida das vontades ocultas do coração, simplesmente...
Não mais te amar, quando você desejou não, no momento não...