ARTE DA AMIGA E POETISA DAMA DE NEGRO



METÁSTASE DE AMOR



Que amor é este?
Tão invasivo, impestivo, tão forte
Que me consome, desnorteia e me destrói!



Que amor é este?
Que quando a saudade fica por demais doída
Desesperadora, tento de todas as maneiras
Arranca-lo do peito, por vezes, sem anestesias 
Sem cirurgias... E não consigo!

Que amor é este?
Que não se controla
Nem a medicina conhece a cura
Parece metástase que renasce do nada
Inda mais forte, fumegante, fulminante
Mata-me de prazer... E nunca vai embora!


Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 15/04/2008
Reeditado em 17/04/2008
Código do texto: T946661
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