MENINA

Menina que te chamei assim

Fascinantemente em murmurios

E querendo estar entre seus cabelos

Pedindo para ser por ti chamado

Foste maior em cada delirio

Num transe extra temporário

Fugiu a doce realidade

De mensagens nunca relatadas

Perdeu o passo de uma realidade

Fingida e mal percebida

Norteada passaria sentir a chama

Sem como poder reagir

Entre piscadas mais rápidas

Que levava ao mundo irreal

E no calor natural a sua volta

A melancolia fazia mudar

Seu rosto tornando roseo

Num lampejo inconstante

Delirava na brisa da manhã

Com o ardor da paixão.