É preciso viver

É preciso caminhar sereno

Nessa estrada tão bonita onde

Não há fogo nem ventania,

Nem sorriso infeliz

A procura da mais valia.

É preciso ver a borboleta

Que a areia arrepia.

O que é preciso é ver nossa face

Saber nosso nome, ouvir nossa voz

A voz de todo o pobre homem

O que é preciso é viver um calmo dia

Sem busca de recompensa a mais valia

Deixar a tristeza ir embora, lembrar

E não se perder na luta do dia-a-dia.

O que é preciso é viver... De tudo liberto

Caminhar de olhos aberto e distinguir

O errado do certo.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 13/04/2008
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