É preciso viver
É preciso caminhar sereno
Nessa estrada tão bonita onde
Não há fogo nem ventania,
Nem sorriso infeliz
A procura da mais valia.
É preciso ver a borboleta
Que a areia arrepia.
O que é preciso é ver nossa face
Saber nosso nome, ouvir nossa voz
A voz de todo o pobre homem
O que é preciso é viver um calmo dia
Sem busca de recompensa a mais valia
Deixar a tristeza ir embora, lembrar
E não se perder na luta do dia-a-dia.
O que é preciso é viver... De tudo liberto
Caminhar de olhos aberto e distinguir
O errado do certo.