ÀS MARGENS DO AMOR

Margens tranquilas e desabitadas
guardam sons silenciosos de outras vidas.
As águas que fertilizam e alimentam,
matam a sede de quem há muito esteve faminto.
E ao dividir a imensidão de sentimentos,
que fluem como um rio manso e contínuo,
é o teu olhar que busco nessa minha fome
que me consome e me leva...

Quero ser teu homem e saber-me aceito.
Mergulhar em tua correnteza de amor,
encontrar-me em teu lugar perfeito.
Tocar tua alma inundando-te como a terra,
que encharcada pelo prazer das nascentes,
entrega-se plenamente ao mais sublime,
ao mais maravilhoso dos momentos:
a realização de todos os pensamentos!



 
CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 13/04/2008
Reeditado em 25/03/2018
Código do texto: T944215
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