DURA REALIDADE

Globalização... Alta tecnologia.

Mundo rodeado de informação

E nós, mulheres, continuamos perdidas

Em nosso mar de emoção!

Quando iremos aprender

Que os homens são diferentes?

Eles não amam com a mesma intensidade

Pois para eles, amor é tesão!

Não abrem mão de seus espaços

E só demonstram carinho na cama...

Como se cama fosse sinônimo

De entrega, amor, cafuné, mimo!

Somos carne da mesma carne...

Com a mesma "fabricação"...

Mas ou nos fizeram com um item diferente

Ou eles que não têm a mesma formulação!

Ou foi a infância que os reformulou?

Ao brincar de carrinho, bola, pipa...

Brinquedos descartáveis, para passar o tempo.

Não precisavam ter cuidado com eles...

Eram meros objetos de diversão!

Ao contrário das meninas,

Que brincavam com bonecas.

Cuidando, alimentando, amando...

Como que nos preparando para o futuro

E nos fazendo este mar de emoção!

E se amamos um homem casado...

Rotulam-nos de amante...

Colocam-nos "de lado",

Em paralelo com a sociedade...

Mas no fundo, nem isso somos!

A palavra já diz: amante...

Aquela a quem se ama.

Mas não passamos de mais um brinquedo:

O brinquedo da vez!

Tempo é o que menos nos dedicam.

Afinal a família quer sua presença!

Passamos a viver de migalhas...

Sempre implorando um pouco de atenção!

Cara-metade, alma-gêmea?

Isso só nós mulheres enxergamos!

Os homens vivem o momento, o agora!

Na família preservam a espécie...

Da amante, só querem a cama!