Depois da chuva

A emoção nasceu na alma

Num contacto eventual da mão

Encantados firmaram-se olhares

Maravilhas a dois no coração

Os dias nublados de insegurança

Crepúsculo de espera contemporizado

Desenganos foram objetos enfadonhos

No repouso de aparência idealizado

E seguiram-se uma a uma as nuvens

Constituindo tormenta uniu-se,

Registrando fantasia a brisa

Atimosfera feliz precipitou-se

Sangrou-se caótica a alma

Acumulado anseio vibrando

Olhou acomodado o lamento

A divina força, extenuada.

Em tempo real a menina dos olhos iluminou

Numa desdenhada afoiteza de amor

Emoções difundiram-se, o amor próprio

Era eu que galopando em disparada se foi...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/04/2008
Reeditado em 12/04/2008
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