Depois da chuva
A emoção nasceu na alma
Num contacto eventual da mão
Encantados firmaram-se olhares
Maravilhas a dois no coração
Os dias nublados de insegurança
Crepúsculo de espera contemporizado
Desenganos foram objetos enfadonhos
No repouso de aparência idealizado
E seguiram-se uma a uma as nuvens
Constituindo tormenta uniu-se,
Registrando fantasia a brisa
Atimosfera feliz precipitou-se
Sangrou-se caótica a alma
Acumulado anseio vibrando
Olhou acomodado o lamento
A divina força, extenuada.
Em tempo real a menina dos olhos iluminou
Numa desdenhada afoiteza de amor
Emoções difundiram-se, o amor próprio
Era eu que galopando em disparada se foi...