Bela Estrada

Estava andando na fria e triste estrada da vida, sozinho, em silêncio, quando de repente a lua brilhou mais forte por detrás das núvens, iluminando um pequeno botão de damas-da-noite, que imediatamente exalou seu doce perfume. E então os pássaros a minha volta começaram a cantar e a noite virou dia. Continuei andando, pela agora feliz e iluminada estrada, quando de um triste casulo, uma bela borboleta saiu voando delicadamente, espalhando mais alegria ao seu redor. Ela posou em meu ombro e sussurando, me disse seu nome, abençoando nosso amor, definitivamente, sendo seguida no exemplo por um maravilhoso canto de um sabiá. E eu, então, tornei-me um bem-te-vi, e comecei a cantar te amo, te amo, te amo. E voando, encontrei você, meu belo colibri, nos céus do amor....

Fernando Luiz Kilesse Salgado
Enviado por Fernando Luiz Kilesse Salgado em 12/04/2008
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T942058
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.