Àguas Azuis
Águas azuis, que não molharam
As minhas margens soberanas,
O rio da úmida alma incoerente,
Nem os cristais rastreados dos mares
Teus olhos de águas profundas arrancam
As falsas purezas escuras dos sofismas,
As nódoas encravadas das pedras negras,
Lapidando as tolas fantasias oprimidas
Molha meu porto na aurora sóbria
No ausente momento das lágrimas
Que choram em vítreo sabor isolado
Rompendo o trovejar do meu infinito