Na solidão de você...
Ah, essa paixão que me devora
que me arrasta, que me punge o peito
e dilacera a alma, como turbilhão
em busca de um raio de sol...
Enche-me a noite de visões
que caminham nos meus sonhos
e se aninham nas estrelas fugidias...
Queria!, como queria
ter aqui, real, agora e sempre
- reflexo de mim -,
a repartir alegrias e ternuras
na doce volúpia do ser ou não ser...
Queria, ah, se pudesse, queria
do alto de minha janela
ser muitos, ser vários
consubstanciando-me em versos
de múltiplas cores, humores, sem dores
a voar pelo mundo distante
à procura de olhares amantes
sedentos de auroras
no encontro translúcido
de mim mesmo...
Vinhedo, 11 de abril de 2008.
Ah, essa paixão que me devora
que me arrasta, que me punge o peito
e dilacera a alma, como turbilhão
em busca de um raio de sol...
Enche-me a noite de visões
que caminham nos meus sonhos
e se aninham nas estrelas fugidias...
Queria!, como queria
ter aqui, real, agora e sempre
- reflexo de mim -,
a repartir alegrias e ternuras
na doce volúpia do ser ou não ser...
Queria, ah, se pudesse, queria
do alto de minha janela
ser muitos, ser vários
consubstanciando-me em versos
de múltiplas cores, humores, sem dores
a voar pelo mundo distante
à procura de olhares amantes
sedentos de auroras
no encontro translúcido
de mim mesmo...
Vinhedo, 11 de abril de 2008.