GOSTO DO AMOR . . .
sinto o gosto
do amor,
desde a boca
escancarada,
à pele sensível e
indomada;
desde os olhos invasivos
e flamejantes,
às entranhas
trêmulas e pulsantes;
lá, da imaginação,
então contaminada,
à sensação lírica
e incontrolada;
aqui, do silêncio galante
dos sentidos,
ao sussurro arrepiante
dos segredos....
e hoje acordei assim,
com gosto de amor,
na boca e na língua,
mas com muitas saudades
de você !
(Tadeu Paulo -- 2008-04-10)