Nas ondas me deitei
Ao mar me dei,
dele fiz meu algoz
nas ondas me deitei
Ao ouvir tua voz.
Ouvi-a lá bem longe
A chamar muito por mim,
Rosto encoberto feito monge
Nunca vira nada assim.
Vem cá por favor
que morro de frio
Dá-me o teu calor,
querido mostra teu brio.
Cruz credo arreda Satanás,
Mostras teu imenso pavor,
Por Jesus não me afogarás,
Isso não queria meu amor.
Alberto M.de Campos