Sabiá
Sabiá, que cantas que voa...
Estou tão atoa, igual a você.
Não sonhas, não vivo
Não temos a alegria
Não usas as asas,
Não quero voar
Sozinho sem rumo
Não há mais sertão
Não existe alçapão
Que me faça pousar.
É sabiá, está livre!
Pra que?
Pra não mais te viver
Para não mais, tu cantar...