Veneno
 
Fui fatalmente
envenenada
quando o amor
meu ser possuiu...
quando a paixão
à razão persuadiu...
quando o desejo
meu corpo invadiu...
quando a loucura
o sonho perseguiu...
 
O antídoto
não tomarei,
Deste veneno
não me libertarei...
Com este veneno
viverei ou morrerei
Em minha essência
o levarei
Por toda existência
a você amarei.
 
Iza Mota
Recife-PE
Iza Mota
Enviado por Iza Mota em 09/04/2008
Reeditado em 09/04/2008
Código do texto: T937853