QUANDO A GENTE BRIGA

Quando a gente briga e eu vou embora,

tudo muda na minha vida da porta de casa pra fora,

eu não consigo trabalhar direito,

a vontade de voltar atrás é grande dentro do peito.

Eu tento disfarçar, procuro sorrir, mas tudo em vão,

nossas desavenças causam uma agonia no meu coração,

a vontade de voltar para casa aumenta a cada instante,

eu já não sei viver longe de você, distante.

O meu jeito de te amar é difícil de ser compreendido,

e agindo assim, cêdo eu estarei perdido,

por isso, compreenda este teu homem apaixonado,

entende o meu jeito de te amar, fica do meu lado.

Um dia sem te ver, se torna um infinito, uma loucura,

eu fico pelas ruas olhando, à tua procura,

te vejo no céu, nas sombras, em todo canto,

não machuca o meu amor, não me deixa em prantos.

Se for preciso te pedir perdão, eu peço muito mais,

só não me deixa envolto na solidão, jamais,

fica comigo, esquece esse absurdo de intrigas,

é tão ruim a vida, quando a gente briga.

Manaus, 28 de setembro de 1993.

Marcos Antonio Costa da Silva