AQUELE DIA
Eu nunca mais vou esquecer;
Porque o doce suor não me permite;
Cada cena alucinante, vivo a rever;
Cada lembrança do que fizemos, em mim persiste!
É como a chuva, que relembra o seu melhor inverno;
E a linda canção, fortemente ligada ao fato do passado;
É como se um minúsculo minuto, passasse a ser eterno;
E se de todos os teus passos, eu me mantivesse informado!
Aquele dia foi plural, na sua singularidade;
As cores do prazer, proporcionaram inveja ao arco-íris;
Talvez tenha sido a mais sensata, das loucas realidades;
Talvez a mais longínqua fronteira, que já permiti aos meus fugires!
Não me permite o teu sabor, vir esquecer aquele dia;
Onde a bravura delirante, esmiuçou a timidez;
Por um dia plenamente gêmeo, confesso que me sacrificaria;
E se pudesse retroagir no tempo, faria o mesmo outra vez!!