SEM PORTA E SEM JANELA

O amor não conhece o tempo

É senhor lascivo da razão

Não tem rosto vive estreme

Nas vagas edaz do coração.

Não tem marca nem porta

Não tem trava nem janela

É artista de mui sorte

Pinta o feio e o belo

É sábio e sincero.

Enfeitiça um!

Dois corações!

Três ou milhões!

Anda no mundo

Estrugindo canções

É fino e profundo

É vida e paixão.

luizpoetista
Enviado por luizpoetista em 08/04/2008
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