PRA ME FAZER FELIZ
Antes de tudo há um sorriso, que fervilha nesse exórdio;
Porque meu ego exíguo, se alarga sob os clarins de um sincero afeto;
Eu sou carência maternal, desde os esboços de meus primórdios;
Sou lar pouco voltado às suas paredes, amante do próprio teto!
Se a meiga aragem conceder-me o ósculo de seu carinho;
Se o flébil olhar, for contemplado por sincero apreço;
Nenhum planger de minha alma, inundará o meu caminho;
Achar-me amado é posse, cujo tributo justifica seu preço!
Se a minha paz e um beijo meigo, edificarem uma conotação;
E a introspecção ejetar minha auto-estima, sem timidez;
Algo me diz que todos os hematomas do passado, sumirão;
E que se dará uma transbordação, na antiga paisagem de escassez!
Se minha fala intensa achar repouso, num atento ouvir;
E ingerir o outro lado, todos os frutos sinceros de meu pensar;
Julgo que o pranto da solidão, dará lugar a um folgado sorrir;
Julgo plausível a expectação, de meus pedaços reencontrar!
É grão singelo o que alimenta, esse ávido querer de minha paz;
Pra ser feliz, eu não preciso de estrondos ou de alaridos;
Quando me vejo amado, eu sou o diário fênix audaz;
Quando compreendido, mesmo alvejado, sou restabelecido!!!