Tempestade
Edson Gonçalves Ferreira
Choveu tanto, mais tanto, tanto que
Meu coração, barco desorientado do amor, foi carregado
O vento era tão forte, tão forte que
Até agora, não sei onde estou, não sei onde vou
Os raios eram tão assustadores que,
Até este instante, estou perplexo como menininho perdido
Os trovões foram tão barulhentos, tão barulhentos que
Minha alma desorientada só pede, só pede colo, colo, colo!
Divinópolis, 07.03.08