NUNCA SABERÁ

Você não sabe de nada

nem saberá o que

resultou da tua ausência,

noites em claro, fantasmas,

me perdi em meu mundo de demência.

Você não sabe de nada

e nem saberá sobre o

sofrimento que me envolveu,

das veredas por onde caminhei,

da tristeza que se apossou de mim,

das feridas que só eu cuidei

que só eu conheci e ai, aquela

tortura que só eu experimentei.

Você não sabe de nada

e nem saberá o quanto foi

que implorei, a tua presença,

que falta fez, o desespero que

embalou meu coração e

como aqui te desejei...

Você não sabe de nada

e nem saberá sobre a

importância de tua presença

em todos os momentos,

e que a fúria do teu desamor

não permitiu ver

o nosso desmoronamento.

Não saberá do vago aroma

de magnólia, a fragrância

deliciosa de mulher que você deixou...

que saudade...que distância...

Não! Você nada sabe

e não saberá que entre

lágrimas eu te chamei...

e nunca saberá que extenuado

adormeci escondido no obscuro

da existência abraçado ao teu amado vulto.

Wil
Enviado por Wil em 06/04/2008
Código do texto: T933354