TEMPO DE VIDRO

Há olhos d'água
na concha das tuas mãos
onde não se bebe do brilho dos cristais
e sim,
da luz que transcende da tua alma.

Há risos d'água
nos retangulos a tua carne
espraiada em seda
nos reflexos de quem inventa a própria vida.

Há beijos d'água
nos lábios da tua boca
e nas sementes da lua, asas coloridas dos teus sonhos...

Há palavras d'água
na calma dos teus carinhos
enxerto vivo de tempo/vidro
que acende nas horas da tua saudade.
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 04/04/2008
Reeditado em 14/08/2009
Código do texto: T931570
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