Escultura do amor
Corpo, escultura da engenharia genética,
Peça das mais admiráveis, no planeta
Vida fundamental, no planeta alma abstrato
Que precisa de trato ante a percepção de descuido,
Carquilhas que o tempo proporciona são coisas à toa
Momento de busca, amor e bondade
Para ficar numa boa, quando jovem é sagaz
E bonito e às vezes aflito diante dos fatos.
Corpo, escultura que se fazem, quase sempre
Com amor e carinho, não pode viver sozinho
A alma é desvelo, coração é só apelo
Que busca ao novo amanhã à felicidade plena.
Escultura que se abraça e se beija,
Carece de amor, ardor cuja alma deseja,
Simples à luz do luar e aos raios celestiais
Fonte verdadeira do simples desejo de amar.
Todos são bonitos aos olhos do amor profundo
Não tem idade, sexo nem cor, tocando-o é que se sabe
A melhor forma para em sossego fazer-lhe amor.