Escultura do amor

Corpo, escultura da engenharia genética,

Peça das mais admiráveis, no planeta

Vida fundamental, no planeta alma abstrato

Que precisa de trato ante a percepção de descuido,

Carquilhas que o tempo proporciona são coisas à toa

Momento de busca, amor e bondade

Para ficar numa boa, quando jovem é sagaz

E bonito e às vezes aflito diante dos fatos.

Corpo, escultura que se fazem, quase sempre

Com amor e carinho, não pode viver sozinho

A alma é desvelo, coração é só apelo

Que busca ao novo amanhã à felicidade plena.

Escultura que se abraça e se beija,

Carece de amor, ardor cuja alma deseja,

Simples à luz do luar e aos raios celestiais

Fonte verdadeira do simples desejo de amar.

Todos são bonitos aos olhos do amor profundo

Não tem idade, sexo nem cor, tocando-o é que se sabe

A melhor forma para em sossego fazer-lhe amor.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 04/04/2008
Reeditado em 04/04/2008
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