CONFESSANDO-TE ADEUS!
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Substancial sentido que me torna
elemento derradeiro desta amarga solidão.
Fel que enoja a lembrança,
embora suspire para aliviar
outro noturno reclamar.
Magnânimo viver a despeito
de suas lembranças...
sinto-me e isto é o que se rastreia
nas linhas da minha trajetória sem
conexão com o trivial sentimento
que sempre esteve a me vender!
Por ser o último ponto desse concerto
sem ritmo do conserto do meu coração...
deixo o meu semblante atônito findo porque sei
que as lamurias d'agora nada significarão noutro dia!...
Amanhã serei novo dia e
tudo enfim...
de você levarei o que sobrou
dos bons registros,
divididos na convivência,
que ainda ousarei chamá-los de saudade,
nada mais!
O mel irá surgir adocicando o
gosto ruim dessa narrativa permeada de gotas de suor,
de lágrimas,
de acenos e
de indicações percebidas em seu corpo
que me mandavam embora toda
vez que eu transpunha os meus limites
para ousar lhe ceder amor!...
Não será tardia a minha descoberta,
pois não julgarei ter perdido tempo,
mas levarei a certeza de tê-lo dedicado em vão!
©Balsa Melo
01.04.08
Cabedelo - PB