Silhueta

Quando em qualquer lugar,

um lugar comum, frio sem vida

vedado com vidros foscos,

visibilidade obscura

veio você clareou aquele dia

que dia já não era.

Noite se fazia,

Mêtro floriu e exalou no ar um perfume vazio e evasivo.

Fez a todos atentar você,

sem luar mas rompante silhueta

sem etiqueta com formas femininas tão perfeitas.

Mulher brasileira formosa como uma estrela

Com todas suas pontas arquitetadas e embelezadas,

como todas sendo uma,

uma única métrica delicada e singela.

Pablo M. Rodriguez

Paez
Enviado por Paez em 31/12/2005
Código do texto: T92792