Amor de carne

Os poemas, minha amada,

Escrevem-se com destreza

Tem a pureza das lagrimas

Pois se chora de fome,

Loucura,

Pelo amor da carne,

perdido.

Por isso cabe em qualquer veste

em qualquer palafita mora.

No desejo eclode o nascente

amor.

a tua

boceta

suar

no meu pênis goza

e,

fodemos até a aurora.

No poema cabe o mundo

como,

cabe na sorte

o azar.

Somos a soma de versos

Que nos forma um poema.

A metáfora da água me tenta

Mais visceral que o sal

Só as tripas estomacais

Que me enfrenta...

Água límpida

das tuas lagrimas

e o sal.

Dennys Evangelista
Enviado por Dennys Evangelista em 01/04/2008
Código do texto: T926246
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