Amor de carne
Os poemas, minha amada,
Escrevem-se com destreza
Tem a pureza das lagrimas
Pois se chora de fome,
Loucura,
Pelo amor da carne,
perdido.
Por isso cabe em qualquer veste
em qualquer palafita mora.
No desejo eclode o nascente
amor.
a tua
boceta
suar
no meu pênis goza
e,
fodemos até a aurora.
No poema cabe o mundo
como,
cabe na sorte
o azar.
Somos a soma de versos
Que nos forma um poema.
A metáfora da água me tenta
Mais visceral que o sal
Só as tripas estomacais
Que me enfrenta...
Água límpida
das tuas lagrimas
e o sal.