A SOMBRA E O OLHAR PAGÃO
Sementes de mostarda
Escondem a néscia serpente que enlaça
A alma dos ventos,
Emudecendo bocas macilentas
Calando os pensamentos em pálpebras dormentes.
E na sombra dos milênios
A branca criatura, virgem errante e dissoluta
Escancara o riso enquanto
Bate o coração tantalizado e a mão
De branco mármore
Desliza oscilante diante do espelho.
No chão os poemas espalhados,
Escorridos da tua língua enfeitam desvãos do corpo que o silencio contempla e venera
Neste claro que se faz escuro
Diante dos teus olhos pagãos.
Sementes de mostarda
Escondem a néscia serpente que enlaça
A alma dos ventos,
Emudecendo bocas macilentas
Calando os pensamentos em pálpebras dormentes.
E na sombra dos milênios
A branca criatura, virgem errante e dissoluta
Escancara o riso enquanto
Bate o coração tantalizado e a mão
De branco mármore
Desliza oscilante diante do espelho.
No chão os poemas espalhados,
Escorridos da tua língua enfeitam desvãos do corpo que o silencio contempla e venera
Neste claro que se faz escuro
Diante dos teus olhos pagãos.