Impetuoso tufão
Quando te conheci,
Foste devastador, impetuoso tufão!
Na tempestade da tua aparição
Levaste o casamento de dois anos, a sanidade
Deixaste a vida varrida!
As árvores dos meus planos desfolhadas
Para que viessem novos frutos...
Destelhaste as casas da minha favela de sonhos
Para que mais tarde pudesse construir mansões!
Foste verdadeiro tufão...
Passaste... E como todo tufão deixaste as marcas dos teus passos,
A solidão, a saudade, aquele suspiro
Que custo a suster e que sempre me foge
no silêncio do quarto, na madrugada...
Deixaste plantado nas minhas entranhas
O sêmen do amor!
A filhinha da poesia!
A loucura da antiga poetiza errante
O motivo da mutação dos sonhos, do corpo
A atual razão de ser!
Foste tufão... Poderias ter causado mortes
Mas a morte já morava dentro de mim
E eu não sabia!
Foste diferente de tudo...
Trouxeste vida à vida vazia
Devo agradecer-lhe por tudo
Por ter colocado em mim
Algo acima de mim mesma... da poesia!
Podes ainda não ser o dono do meu amor
Mas com certeza, serás para sempre
A imagem da filhinha,
Seu retrato unido ao meu,
A filhinha brincando no jardim
Os cabelinhos voando ao vento
Não dos tufões...
Mas de um ventinho assim...
Mais ameno!
Quando te conheci,
Foste devastador, impetuoso tufão!
Na tempestade da tua aparição
Levaste o casamento de dois anos, a sanidade
Deixaste a vida varrida!
As árvores dos meus planos desfolhadas
Para que viessem novos frutos...
Destelhaste as casas da minha favela de sonhos
Para que mais tarde pudesse construir mansões!
Foste verdadeiro tufão...
Passaste... E como todo tufão deixaste as marcas dos teus passos,
A solidão, a saudade, aquele suspiro
Que custo a suster e que sempre me foge
no silêncio do quarto, na madrugada...
Deixaste plantado nas minhas entranhas
O sêmen do amor!
A filhinha da poesia!
A loucura da antiga poetiza errante
O motivo da mutação dos sonhos, do corpo
A atual razão de ser!
Foste tufão... Poderias ter causado mortes
Mas a morte já morava dentro de mim
E eu não sabia!
Foste diferente de tudo...
Trouxeste vida à vida vazia
Devo agradecer-lhe por tudo
Por ter colocado em mim
Algo acima de mim mesma... da poesia!
Podes ainda não ser o dono do meu amor
Mas com certeza, serás para sempre
A imagem da filhinha,
Seu retrato unido ao meu,
A filhinha brincando no jardim
Os cabelinhos voando ao vento
Não dos tufões...
Mas de um ventinho assim...
Mais ameno!