PEQUENA POESIA.
Estarão, talvez, sorrindo deste nome:
dar a um soneto o nome de ‘pequeno’...
É para contrastar com um amor
grande demais a um coração sereno...
Amar, qual um címbalo que tange,
rutilantes centelhas modulando
Quando a tarde se faz cálida e quente
uma saudade inútil contemplando...
Ilusões a tecer o véu da noite
na branca espuma, sobre o morno lago
Tanto se faz carícia, tanto açoite...
Acalentando um sonho terno e vago,
na imensidão noturna, meigo, afoite,
Amando teu olhar: tão raro afago!...
...............28 mar 2008...........