QUEM É ELA?
Quem é ela,
senhora de tantas manhas,
reticências e exclamações,
a quem os olhos não vejo,
mas posso sentir?
Quem é ela,
que me persegue em meus escuros,
encontrando minhas pertinências,
minando as minhas forças,
quando tento mentir?
Quem é ela,
que dispersa minha lucidez
num instante em que eterniza
um sonho de olhos abertos,
nesse efêmero luzir?