A SUA FLOR
Aquela igrejinha estranha
bem no alto da montanha
mexeu com minha curiosidade.
Toda pintada de amarela
não tinha porta nem janela
tinha escrita a palavra saudade.
Num lugar distante e deserto
quem construiu e muito certo
que deixou ali uma recordação.
Talvez , se tratasse de um jazigo
e cheguei a pensar comigo
que ali morasse um coração.
Com aquela tão viva cor
so podia se tratar de amor
que naquele lugar faleceu.
Se tratasse de uma lembrança
por que não a cor da esperança
em homenagem a quem morreu?
Naquela região tão quieta
quem fez aquilo foi um poeta
fechando com ela a sua dor.
E nunca mais ali voltou
de seu jardim nada restou
morreu de saudade, a sua flor.
Aquela igrejinha estranha
bem no alto da montanha
mexeu com minha curiosidade.
Toda pintada de amarela
não tinha porta nem janela
tinha escrita a palavra saudade.
Num lugar distante e deserto
quem construiu e muito certo
que deixou ali uma recordação.
Talvez , se tratasse de um jazigo
e cheguei a pensar comigo
que ali morasse um coração.
Com aquela tão viva cor
so podia se tratar de amor
que naquele lugar faleceu.
Se tratasse de uma lembrança
por que não a cor da esperança
em homenagem a quem morreu?
Naquela região tão quieta
quem fez aquilo foi um poeta
fechando com ela a sua dor.
E nunca mais ali voltou
de seu jardim nada restou
morreu de saudade, a sua flor.