Zíngaras, índias e odaliscas

Zíngaras, índias e fulanas

e meus versos viajam

e meu amor naufraga

próximo ao mar, quando termina o rio de uma aventura.

Musa e mulher, mulher e musa

e odaliscas também dançam

e outras mulheres cantam

nos poemas que eu faço.

Parirei mais amor quando eu nascer de novo

dançante, feliz e louco,

andando de amor em amor

entre tendas e sobrados,

caçando um amor de verdade

que me alimente

e um fêmeo abraço que me salve.

Entre zíngaras, índias, odaliscas e fulanas,

há em mim uma grande chama

de amor e de saudade.