Despertar de uma verdade
No condor dessa imaginação eu sobrevoava,
Até o instante em que sanidade me despertou,
Na sutíl plenitude...eu acordei...á tempo de notar
Que minhas palavras se calaram,
Meus desejos se pausaram,
Minhas ilusões já mais não existiam.
Percebi que vivia um sonho...
Constentei meus passos...minha vida,
E por um momento senti-me fora de mim,
Sem razão...sem você.
Ao lembrar de seu olhar...senti frio,
Ao pensar em você senti distância,
Em nós...nada senti.
Já não haveria questões, o doce se amargou,
O brilho se ofuscou, o sentimento se adormecia,
A beleza se perdia se afastava...e nós...
Nos perdiamos...começavámos prosseguir caminhos
Opostos sem lembrar ou considerar
Que entre nós existiu algo...que houve carinho,
Que existui amor.
A verdade é que nos perdemos sem notar,
E quando demos conta já não havia nada,
Nossos caminhos já haviam nos levado
Para posições opostas.
Despertei de uma verdade a qual uma falsa
Ilusão criei, no disfarce me escondi.
E assim as falsas juras evitaram á dor.
E assim á distância alarnava se necessária...
Justa.