COMO DIZER ADEUS IV

Te aproximas lentamente

da mesa onde escrevo,

minha última poesia.

Estás triste,

sinto nos teus passos e sei,

que se mirasse em teus olhos,

veria melancolia.

Te aproxima e teus lábios

pronunciam: te quero!

Mas, a partir disso, já

anunciava-se um grande silêncio.

Quando chegar a hora,

sabes que partirei e,

em posterior poesia,

farei um resumo:

de coisas que morrem,

de coisas que nascem,

de coisas que levo e,

de coisas que deixo.

Não chores, te quero!

Guarde a recordação,

de nossos dias felizes!

Te deixo uma aliança,

e a melodia

que alcançará teus ouvidos,

quando leres esta poesia!

Koka
Enviado por Koka em 28/03/2008
Código do texto: T920420
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