Ele dali escondido me mirava
Meu amor do mar me espreitava,
como se observasse minha acção,
e gozasse com meu coração,
ele dali escondido me mirava,
Mirava o mal da sua acção,
meu peito apertava tanto que doía,
Doía tanto que já não podia,
de tanto mal no meu coração.
quero fugir aqui não vou ficar,
longe desse maldito amor,
ou deixem-me morrer por favor,
com esse amor alguma vez irei amar.
mas como o cérebro dispõe,
das chineladas da vida,
meu mau coração se opõe.
Irei -me curar desta ferida,
nem que morra que Deus me perdoe,
se essa for a sorte que me destina.
Alberto M. de Campos