Revontuli
É como fosse mágica
De luz, matéria, energia...
Quando tua pele
Me chega
Moldada em alegria.
Corro riscos...
Percorro a montanha,
Meto-me no caos da vida...
Até que chega
a partida...
E, resignada,
atravesso a bruma silenciosa,
Mesclas de cinzas
d’um coração anaeróbico.
Buscando o ar... o estribilho!
E dá-se a combustão:
No teu colo, o devaneio
oxigênio, íons perdidos
chocando-se na aurora
vermelha e verde-marinho.