Revontuli

É como fosse mágica

De luz, matéria, energia...

Quando tua pele

Me chega

Moldada em alegria.

Corro riscos...

Percorro a montanha,

Meto-me no caos da vida...

Até que chega

a partida...

E, resignada,

atravesso a bruma silenciosa,

Mesclas de cinzas

d’um coração anaeróbico.

Buscando o ar... o estribilho!

E dá-se a combustão:

No teu colo, o devaneio

oxigênio, íons perdidos

chocando-se na aurora

vermelha e verde-marinho.

Adri Engelbart
Enviado por Adri Engelbart em 28/03/2008
Código do texto: T920003
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