Dela eu não abro mão
Ela era...
uma bonequinha de luxo
que os pais cuidavam demais
ela não nunca sai sozinha
onde ela vai, alguém vai atrás
eu sou empregado da casa
seu motorista particular
sou eu que a levo pra escola
e depois vou buscar
sou eu que a levo ao shoping
e ao cabeleireiro também
nas festas sou seu segurança
dela ninguém pode se aproximar
são as ordens de seus pais
só que eles não sabem
que entre nós existe um caso
que já dura alguns anos
agora ela anda falando
que ta a fim de casar comigo
e não adianta eu dizer pra ela
que seus pai não vão aceitar
ela balança a cabeça bate o pé
e pergunta se estou com medo
de perder meu emprego
sua provocação surte efeito
eu a pego em meus braços
seus lábios eu beijo com raiva
o emprego que se dane
mas dela eu não abro mão!
Balneário dos Prazeres: 27 / 03 / 2008