SOMENTE O TEMPO ACORDA INTEIRO
Das achas de lenha escorrem labaredas
Que não conhecem o grito
Nem o vácuo
Do que eu falo
Enquanto me perco de você!
E nas línguas do fogo
Ardem os ramos do alecrim e do anís estrelado
Emoldurando seu rosto de papel
E queimando seu vítreo olhar.
No granito onde me deito
Somente o tempo acorda inteiro e leve
Escondendo a tristeza de me fazer esquecer seu nome.
Tudo se desfez e se calou
Com sua boca!
Só a fumaça silenciosa
Pousando no beiral da minha janela
Consegue apagar estas horas de, depois do sol
E me dar a certeza de que elas jamais voltarão.
Das achas de lenha escorrem labaredas
Que não conhecem o grito
Nem o vácuo
Do que eu falo
Enquanto me perco de você!
E nas línguas do fogo
Ardem os ramos do alecrim e do anís estrelado
Emoldurando seu rosto de papel
E queimando seu vítreo olhar.
No granito onde me deito
Somente o tempo acorda inteiro e leve
Escondendo a tristeza de me fazer esquecer seu nome.
Tudo se desfez e se calou
Com sua boca!
Só a fumaça silenciosa
Pousando no beiral da minha janela
Consegue apagar estas horas de, depois do sol
E me dar a certeza de que elas jamais voltarão.