MEDO
027 - MEDO
DE: MARCELO GUIDO
EM: 10.ABR.1998 ÀS 15:53: 55H
P/: PATRÍCIA ARAÚJO
& ADENILSON
EM: CAMANDUCAIA/MG
HISTÓRICO: Naquela ensolarada tarde de Sexta-feira Santa, Aline e eu compusemos este poema que se revelou uma arma de dois gumes contra mim num período muito veloz... Confusões e carências embaralharam-se e aniquilaram o competidor cultural. Todavia, como em todo o pecado, pude, por momentos, sentir o gosto suave do mel que me levaria à destruição cruel e doravante eterna...
(Temo magoá-la.
E nunca mais sentir seu calor...
Que o brilho que há nos seus olhos, um dia, desapareça
Dando espaço para o desprezo
Fulminando, definitivo, todo meu ardor... )
... Várias vezes, conheci a dor do veneno
Ao chorar por quem muito amava
E toda vez que por outro alguém eu me elevava
Meu coração tornava-se mais frágil, pequeno...
Não quero que, outra vez, seja igual
Pois, já sei como é ficar mal
Residindo, por isso, em mim um repentino temor
Em perder a honra de seu amor...
Perdoe esta minha insegurança
Apenas não sonho mais como uma criança
Sendo que, basicamente, renasceu em mim a experiência
Que resguarda meu coração acima de toda e qualquer ciência...