A estrela sozinha

Ó noite azul,

Ó noite mergulhada,

No azul da noite.

Que me faz sentir,

Às vezes calma,

Às vezes assustada,

Num céu,

Perdida e só.

Angustiada,

Infinitamente noite,

E sem dormir.

Eu a vejo perto da janela.

Nesse segredo só nosso.

Meu e dela.

Uma estrela que ri

Dos meus remédios,

E do céu consola

Meus tédios.

Maria do Carmo Celestino
Enviado por Maria do Carmo Celestino em 25/03/2008
Código do texto: T916125