No chegar das andorinhas
No chegar das andorinhas,
sinto a terna primavera,
no teu lindo olhar,
vejo uma velha quimera.
Mas eu tenho ansiedade,
ansiedade para te amar,
amar até á eternidade,
eternamente te vou adorar.
Eu tenho direito a sonhar,
nesse sonho tão lindo
meus lábios vão-te saborear,
como te estou sentindo.
Viajando em ti intimamente,
sinto tua pele quente,
que me arrepia loucamente,
neste jogo perco propositadamente.
Mas para castigo meu,
do lindo sonho não passo,
triste solitário ficarei eu,
levo a vida neste compasso.
Autoria de Alberto Manuel de Campos