Jardins das Almas
Paisagens da alma onde as neblinas
Que se adensa crescente em pálido
Azul ,nas mobilidades passivas dos tons
Sentado na tarde o arco-íris acalenta
As flores de lis que nasceram no peito
Denso, passeando nas entranhas das raízes
Vibrantes, e brilhantes misturas sentimentais
Buscam a redenção entre as folhas noturnas
Que acalentam a insole busca nos mundos cristais
A paz da noite murmura com a claridade,
A quietude dos nossos jardins que não afloram
Mesmo na modulada canção das nossas ausências.